RESILIENCE ajuda você a sobreviver ao câncer com um coração forte

Ressonância Magnética Cardíaca

A ressonância magnética cardíaca é uma técnica sem radiação, considerada padrão para avaliação da anatomia cardíaca, função e até composição tecidual.

O estudo RESILIENCE usará a Ressonância Magnética Cardíaca (RMC) como a principal metodologia de medida de resultados, e os doentes incluídos no estudo serão submetidos a 3 exames durante o estudo. A cardiotoxicidade induzida por antraciclinas (CIA) será diagnosticada com base nas alterações da função sistólica do ventrículo esquerdo avaliadas pela RMC.

Aproveitando a grande população recrutada no estudo RESILIENCE em toda a Europa, será validada uma nova metodologia de RMC que pode identificar CIA precoce. A nova metodologia é baseada em imagens multiparamétricas de RMC, principalmente o mapeamento T2. Em modelos experimentais, o mapeamento T2 é o parâmetro mais precocemente alterado no processo CIA. Os doentes inscritos no RESILIENCE serão submetidos a um estudo abrangente de RMC com contraste, incluindo anatomia cardíaca, função, técnicas para avaliação de deformação miocárdica (SENC-codificado por deformação rápida, marcação e rastreamento de recursos), perfusão quantitativa e mapeamento T1/T2.

Cardiac Magnetic Resonance in RESILIENCE
Real Magnetic Resonance Imaging Equipment (source: Centro Nacional de Investigaciones Cardiovascular (CNIC))

Apesar de a RMC ser universalmente reconhecida como a técnica padrão para avaliação do coração, ela não é universalmente utilizada. Uma das principais razões para isso é que a aquisição da imagem leva muito tempo (45 a 60 minutos para um protocolo abrangente). Essa longa duração resulta em baixa disponibilidade dos equipamentos nos hospitais, e também em desconforto para o doente. Os membros do consórcio RESILIENCE desenvolveram uma técnica revolucionária de RMC que permite uma redução massiça no tempo de scanning. Esta nova metodologia 3D de RMC em apneia única é denominada Enhance SENSE por Static Outer volume Subtraction (ESSOS). Esta nova metodologia pode revolucionar o campo da RMC e aumentar o acesso dos doentes a esta técnica. Além disso, esta técnica reduzirá o desconforto do doente, algo muito relevante para populações vulneráveis, como idosos e pediátricos. O projeto RESILIENCE validará esta nova metodologia (em comparação com a atualmente utilizada).

Logotipo Resilience

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